sexta-feira, 1 de abril de 2011

cronos

O mundo gira, ao mesmo tempo que devagar, rápido, em um flash de luz e cifras no papel. Com mais de 200 países, milhões de pessoas, um turbilhão de sentimentos, falas, pensamentos, tudo no mesmo segundo, como uma dança ensaiada, música repetida. Mas, em qualquer lugar do planeta, parecemos tão parecidos, na mesma distancia que diferentes. Aquela necessidade de ser amado, ou pelo menos, de saber que alguém sente nossa falta, não é tão única, como se fosse um filme, existem tantos outros com o mesmo dilema.
Um detalhe, cada um sabe o que carrega no peito, lembranças, amores, o passado, futuro, hoje, e não adianta pensar tanto se é involuntário, não adianta ouvir só os outros, não adianta obedecer o horóscopo, nem fugir e culpar o destino, é neutro. A dúvida, tão bem projetada e incrustada na pele, assusta até hoje, e continuamente, várias nações. Aquelas perguntas que todos se fazem antes de dormir e ao acordar. Será? Porque? Se contente com o não, o talvez, tanto faz, vale a pena. O tempo passa, e no fim, lamentamos o ontem por toda a vida. Então, viva, faça promessas, se vai cumprir ou não, só o tempo poderá dizer.
Dance a dança do tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário